Thiago Alixandre, Preta Ribeiro e Tati Almeida
abrindo o evento.
O que de fato há para celebrar quando se completa uma data simbólica?
Possivelmente haja mais coisas que só os méritos, realizações e conquistas à comemorar. Talvez os fracassos, os insucessos e as crises tão duras e pesadas sejam motivos à festejar também, porque tudo isso é que deve mesmo ter nos ajudado a ganhar a musculatura necessária de modo a nos fortalecer e permitir nossa permanência.
São 5 anos, de fracassos, conquistas, insucessos, sucessos, decepções, surpresas, crises, estabilidades, frustrações, realizações, durezas e levezas... como em qualquer sistema, como em qualquer ambiente e contexto...
Todavia existir na amizade, afeto e na coletividade, produzindo arte e conhecimento são as mais lindas e preciosas maneiras de enfrentar os compromissos aos quais a nossa vida nos convoca.
É por poder atender esses compromissos nesses 5 anos que encontramos motivos à celebrar.
E como não poderia ser diferente, celebrar com amizade, arte, conhecimento e com quem dessas coisas sabe cultivar e nos nutrir, foi mais que necessário.
Nosso muito obrigado as canjas artísticas de Renato Bellini, Marcia Mah, José Marcos, Luizinho, Michelle Alixandre, Betu Cury e Zé Bocca.
Nossa memória já agradece o que nela um dia será ainda mais precioso ter o prazer de poder lembrar.
Desenhando lembranças para o O¹²
Betu presente em nossas vozes. Poema de Betu Cury para o O¹² sendo declamado pelo O¹²
Zé Bocca nos fazendo lembrar como é bom ouvir histórias
Que diferença faz entre a verdade e a mentira quando as duas estão para nos ensinar?
Luizinho tecendo a noite em acordes.
Marcia Mah acordando as árvores do parque que se descascaram de emoção.
José Marcos e Luizinho fazendo da noite um sonho
Mah através da voz e dos gestos empresta nossos olhos e ouvidos para hospedar poesia neles.
Por que sorrisos assim não nascem no canteiro das avenidas?
Michele Alixandre entre risos e teclas.
Renato Bellini expandindo o passado ao presente e instaurando outro tempo em Votorantim.
Nele a voz e o piano brincam de fazer sonhos.
Quando um acauã canta a chuva para... Renato evapora o orvalho na voz.
Renato Bellini e Marcia Mah constelando na nossa noite e nos lembrando que Votorantim e Sorocaba são berçarios de estrelas.
Paredes, chão, e teto foram de vidro nesse momento... era como não ter chão, nem céu, nem horizontes, porque só ali bastava.
Vivendo, compartilhando, com partes trilhando...
Fotos: Matheus Casagrande
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28 de fevereiro de 2013 às 18:49Rastros
Passos
Vocês na memória!
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