quinta-feira, 13 de novembro de 2008


Queridos amigos,


Nesta semana, o Coletivo o12 participará de um evento muito especial. Trata-se do Festival Contemporâneo de Dança, que acontece em São Paulo, de 12 a 16 de novembro. Nossa apresentação acontecerá no dia 16 de novembro, às 16h, na Praça em frente à Galeria OLido, que fica na Avenida São João, nº 473. O nome do nosso trabalho é "Mãos Sujas de Tinta e Algumas Idéias de Dança".

Contamos com a presença de vocês!




Esta é a apresentação do Festival segundo os organizadores:




APRESENTAÇÃO



A primeira edição do Festival Contemporâneo de Dança reúne trabalhos de artistas que propõem, de formas muito diversas, corpos-olhares inquietos sobre o mundo que construímos a nossa volta. Possibilitando estar com o outro de maneiras inusitadas, desorganizamos padrões para desconhecer o que já conhecemos, convivendo com artistas de São Paulo, Madri, Berlim, Quito, Montevidéu, Amsterdã e Votorantim.
Abrimos o espaço da Galeria Olido para a dança que se faz como inquietação do corpo do artista, como registros singulares que escapam do previsto, feito estilhaços de pensamentos infiltrados entre memória e imaginação em fluxos desencadeados, ora perseguidos e às vezes apanhados de surpresa. Corpos que dançam para interceptar o olhar do outro, que abrem fissuras no espaço do convívio, traduzem e modificam o próprio em função do próximo, relativizando as infindáveis dimensões do possível.
O festival funciona como um espaço de encontro, reunindo artistas com longa trajetória de pesquisa, novos criadores e teóricos que apresentam diferentes práticas e abordagens, estabelecendo parcerias, considerando o espectador como co-participante da experiência artística e entendendo dança como produção de conhecimento compartilhado. Uma dança que serve para olhar e enxergar o outro, mediando uma complexidade de relações ínfimas entre o que estou sendo e o que não sou mais.
Danças dançadas em espaços intermediários, operando no entorno de mundos palpáveis, experienciáveis, na ocupação do tempo pela necessidade de resistir à imobilidade, no vácuo acentuado de certezas impróprias e nas ordens sutis que abrigam o caos.



Adriana Grechi

Marcelo Evelin

Amaury Cacciacarro Filho